O que é sustentabilidade?

O homem no decorrer de sua evolução foi usufruindo o que a natureza lhe oferecia sem pensar em repor tudo o que consumiu, porque a natureza era farta e o homem achava que tudo o que existe é para o bem dele e para ele aproveitar sem que isso um dia fosse acabar. Esse pensamento ainda esta muito presente no cotidiano das pessoas, com o consumismo. As pessoas além de tirar elementos da natureza para o seu conforto ainda deixam uma grande quantidade de resíduos que o meio ambiente tem que dar conta de diluir.

Atualmente, várias catástrofes naturais estão ocorrendo devido a essa forma de vida das pessoas e inúmeras discussões estão sendo levantadas no mundo inteiro para amenizar essas situações. A população começou a ter consciência de que, todos nós, fazemos parte do meio ambiente e destruindo ele, estaremos nos destruindo também.

Vem a tona uma palavra até então desconhecida: sustentabilidade. Essa palavra para a nossa sociedade moderna, capitalista seria como diz a autora Helena Roseta, aprender a “pensar verde” com tudo que isso implica de renovação dos nossos modos de ver, interpretar, conceber e até usar a cidade.

Segundo estudos existem quatro exigências básicas para que haja sustentabilidade:

• A qualidade de vida das pessoas: bem estar físico, familiar, pessoal, psicológico e social;
• Qualidade Ambiental: preservação e conservação dos recursos naturais;
• Eficiência Econômica: funcionamento das relações econômicas;
• Eficiência Institucional: a democracia, fazendo com que o povo possa expor suas idéias juntos aos governantes.

Portanto, o conceito de sustentabilidade está relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana, ou seja, um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

terça-feira, 1 de junho de 2010

De mãos dadas com a sociedade


A necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”. Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.



Sustentabilidade social é, e sempre será, o início de qualquer projeto de sustentabilidade econômica ou ambiental que se preze.

Tetra Pak Brasil - Sustentabilidade




Processo Produtivo - Tetra Park

Uma das etapas mais importantes para analisar o ciclo de vida de uma embalagem é a sua produção, uma vez que os processos industriais, se não analisados e controlados, podem causar sérios impactos ambientais. Para isto existe uma série de ações, como tratamento de efluentes, manuseio de resíduos sólidos, treinamento e educação, preparação e emergências, entre outras. Para organizar estas ações a Tetra Pak possui o Sistema de Gestão Ambiental ISO 14001, implementado na fábrica de Monte Mor desde 1997 e na fábrica de Ponta Grossa, desde 2001. Ao adotar e implementar esta norma, a Tetra Pak está se comprometendo com a melhoria contínua, com o desenvolvimento sustentável e com o atendimento às legislações vigentes, obtendo uma séria de benefícios econômicos e mercadológicos.

Com a implementação do conceito de Gestão Ambiental, vários projetos ambientais têm se intensificado, como a construção da Planta de Resíduos Sólidos, a Estação de Tratamento de Efluentes, o Sistema de Ultrafiltração para reciclagem de tintas, substituição de produtos químicos e projetos de educação ambiental em escolas, cooperativas de recicladores e apoios a prefeituras e a sociedade. Os resultados obtidos são excelentes, como a redução na geração de resíduos, no consumo de água e energia, a destinação de 99% dos resíduos gerados na empresa para reciclagem, o emprego de tinta base água como solvente, incremento no número de municípios com coleta seletiva de lixo entre tantos outros.

"Ser Sustentável, mas Como?"

Apesar da possível incompreensão e do absurdo que possa parecer, ser sustentável individualmente pode mesmo ajudar a resguardar a vida em nosso planeta e provocar um recuo na sanha poluidora que o homem vive hoje. Mas; como?


Basta ter pequenas atitudes sustentáveis ao longo de sua existência. Assim, o “ser sustentável” transforma-se numa legião de formiguinhas que juntas podem mudar o mundo e a forma como a humanidade afeta negativamente a vida em nosso mundo. Medidas simples como economizar e reciclar papel. Reciclar latas e embalagens; não queimar lixo; economizar água e energia elétrica através de um uso mais racional desses recursos; garantir que as empresas que fornecem bens e serviços para você tenham também a mesma preocupação e recusando-se a consumir produtos de origem ilícita ou que tenham sido obtidos (extraídos ou fabricados) através de meios prejudiciais a natureza.

Agindo desta forma, você acabará por criar “uma onda” que se propagará ao seu redor e provocará novas mudanças em outras pessoas que, por sua vez, gerarão ondas em torno de si em uma pirâmide do bem que se espalhará por toda a sociedade.

É claro que ser sustentável num mundo de altíssimo consumo e onde as pessoas valem pelo que podem consumir e pelo que tem e não pelo que são e pelos exemplos que produzem; esse modo de vida tem lá os seus percalços e seus inconvenientes. Mas, com o passar do tempo e com a evolução da mentalidade geral e da educação ambiental que for fornecida para as pessoas comuns; essa forma de vida será aceita por toda a sociedade como a única forma realmente possível de prolongarmos a nossa existência nessa nossa ínfima e adorável bola de pedra que chamamos de Terra.

Muito em breve; o “ser sustentável” estará colocado para a humanidade de uma forma até mesmo forçosa. Pois, no ritmo em que a degradação ambiental e a exploração dos recursos naturais ocorrem; o ser humano colocará sua própria existência em perigo, caso não mude seus conceitos e nem reveja a forma de encarar sua presença e sua interferência na natureza. As alterações climáticas e os problemas que só vemos aumentar a cada dia; deixarão bem claro que a mudança será uma questão de vida ou de morte.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Sustentabilidade Organizacional

Desenvolvimento Sustentável - Adote essa idéia!!!

A dimensão da sustentabilidade de uma organização envolve os aspectos econômicos, financeiros, sociais e ambientais presentes em sua atuação. Uma abordagem articulada das estratégias organizacionais, alinhada com os princípios da responsabilidade social e do desenvolvimento sustentável se faz cada vez mais necessária no atual mundo dos negócios. Ações que conduzem para a promoção de uma visão ampliada da organização face às novas exigências sociais que se apresentam como norteadoras das atividades produtivas precisam ser estimuladas, avaliadas e incorporadas pelos gestores, contribuindo assim com a responsabilidade corporativa.

Essas organizações vêm sendo pressionadas pelas ocorrências decorrentes da abertura de mercados, tendo a necessidade de buscar através da Gestão Ambiental, ferramentas de gestão capazes de garantir a excelência em qualidade e padrões tecnológicos, bem como eficácia em processos e capacidade de negociação, aliadas a preservação do ambiente natural e a manutenção da qualidade de vida no planeta. O objetivo é desenvolver um planejamento estratégico desmembrando-o em ações capazes de viabilizar o desenvolvimento sustentável de uma organização, preservando o meio ambiente e gerando, portanto, um diferencial a imagem da empresa e de seus produtos. O plano estratégico de ação voltado ao alcance da sustentabilidade aponta estratégias com potencial agregador na maximização das vantagens e minimização das desvantagens concorrenciais. Vislumbra-se envolver, motivar, treinar e capacitar o quadro de colaboradores, delegar responsabilidades e mensurar o comprometimento dos mesmos. Instituição do programa de relacionamento com os fornecedores (visita, cadastro, ficha técnica de produtos e processos), realização de eventos promocionais informativos e educativos junto à comunidade, investindo na renovação e reafirmação da marca. Delimitar-se a potencialidade de reinvestimento na atividade, definindo índices, fontes e prioridades, levantar as necessidades de atualização tecnológica, agindo de forma ágil, na minimização dessas deficiências, implementar internamente e externamente o projeto "Reciclando, produzindo e crescendo com responsabilidade social e ambiental". O planejamento estratégico, voltando à gestão ambiental possibilita a organização não só o crescimento, mas também a lucratividade no negócio de reciclagem.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Os Três pilares da Sustentabilidade Empresarial

As empresas de hoje são agentes transformadores que exercem uma influência muito grande sobre os recursos humanos, a sociedade e o meio ambiente, possuindo também recursos financeiros, tecnológicos e econômicos. Diante disto, procuram colaborar de alguma forma para o fortalecimento destas áreas, com posturas éticas, transparência, justiça social. Os empresários, neste novo papel, tornam-se cada vez mais aptos a compreender e participar das mudanças estruturais na relação de forças nas áreas ambiental, econômica e social.

O novo contexto econômico caracteriza-se por uma rígida postura dos clientes, que passa a privilegiar não apenas preço e qualidade dos produtos, mas principalmente o comportamento social das empresas fabricantes desses produtos, nisso ele continuará penetrando cada vez mais nas empresas, numa escalada progressiva, na qual a sua solicitação sinalizará as decisões do executivo nas empresas, que buscará meios de passar uma boa imagem institucional no mercado e atuar de forma ecologicamente responsável. As organizações que tomarem decisões estratégicas integradas à questão ambiental e ecológica conseguirão significativas vantagens competitivas, quando não, redução de custos e incremento nos lucros a médio e longos prazos. Nisso, muitas empresas tem buscado na gestão ambiental e na responsabilidade social, importantes instrumentos gerenciais para capacitação e criação de competitividade para as organizações, qualquer que seja seu segmento econômico.

Os consumidores cada vez exigentes pressionam as empresas que se desejarem serem lucrativas e rentáveis terão que padronizar-se ao conceito da responsabilidade social e reduzir de sua produção efeitos que venham prejudicar o meio ambiente. Então, segundo, “uma pesquisa realizada pela CNI, SEBRAE e BNDES revela que metade das empresas pesquisadas realizou investimentos ambientais nos últimos anos, variando cerca de 90% nas grandes a 35% nas microempresas. Essa mesma pesquisa revelou que as razões para a adoção de práticas de gestão ambiental (quase 85% das empresas pesquisadas adotam algum tipo de procedimento associado à gestão ambiental) não foram apenas em função de legislação, mas principalmente, por questões que poderiam ser associadas à gestão ambiental: aumentar a qualidade dos produtos, aumentar a competitividade das exportações, atender a reivindicação da comunidade, atender à pressão de organização não governamental ambientalista, estar em conformidade com a política social da empresa e melhorar a imagem perante a sociedade.” (Takeshy achizawa, 2006).